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SANDRO CÔDAX, sempre foi um aficionado por literatura, e já há alguns anos, viu-se arrastar por este mundo de sonhos e fantasias, de glórias e derrotas, onde sim-ples personagens ganham vida, onde simples mortais tornam-se deuses. Estreou no mundo literário no ano de 2004. Sua escrita moderna e direta, e forte senso crítico sobre as relações humanas, tem agradado em cheio ao público. Impossível, é conter sua criatividade que fervilha e não cessa. Contra todas as dificul-dades de um mercado editorial cada vez mais fechado e concen-trado, continua a desenvolver seu trabalho, lutando heróicamente por seu espaço.

 
 

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    DANILO HENRIQUE VICENTE
    No. Queixa: 3988/2003
    Sexo: Masculino
    Data de nascimento: 08/08/1986
    Pai: SEBASTIÃO DE JESUS VICENTE
    Mãe: CLEIDE RAIMUNDO VICENTE

    Desapareceu em: 28/02/2003

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    RAFAELA REGINA DE MATOS
    No. Queixa: 17481/2007
    Sexo: Feminino
    Natural: SÃO PAULO
    Data de nascimento: 11/07/1993
    Pai: JOSE CANDIDO MATOS
    Mãe: MARIA JOSE DE MATOS

    Desapareceu em: 19/10/2007

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    INFORMAÇÕES:

    E-mail: pessoasdesaparecidas@ssp.sp.gov.br

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    INSANOS,
    já visitaram esta página,
    em mais de 20 países.


  • “Ó, SERES FRACOS DE VONTADE E DE ESPÍRITO! GENTE DE POUCA FÉ! QUE NÃO APRENDEM NEM COM O AMOR, NEM COM A JUSTIÇA; NEM COM O FERRO, NEM COM O FOGO! POBRES DEGREDADOS FILHOS DE EVA! POSSUIDORES DE CORAÇÕES DE PEDRA, QUE NEM O SANGUE DERRAMADO DE CRISTO, FOI CAPAZ DE TOCAR; QUE NEM OS OLHOS LACRIMOSOS DA VIRGEM MARIA, SÃO CAPAZES DE ENTERNECER. CONTINUARÃO A VIVER EM GUERRAS, E RANCORES; HÃO DE ENFIM SUCUMBIR A FOME, AOS DESASTRES E HECATOMBES. SE PERDERÃO EM SUA VAIDADE E AMBIÇÃO; QUERERÃO POSSUIR OS CÉUS; QUERERÃO ASSENTAR-SE A MEU LADO MESMO SEM MERECER; MAS DECAIRÃO COMO LÚCIFER; POIS, HOMENS E ANJOS, FORMEI-OS DE TODO LIVRES, E LIVRES SERÃO SEMPRE, MESMO QUE INSANOS”.

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    Sandro CôdaX

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    21 August 2006

    Mutantes e Seus Comentas no País do Baurets.




    Capítulo VIII

    O bosque.



    Assim que chegaram no singelo vilarejo, dentro do bosque, o vento soprava forte as nuvens cinzas sobre as suas cabeças. E mesmo com todas aquelas nuvens carregadas no céu, a lua aparecia linda, vês por outra, por entre suas brechas: parecia querer espiar os movimentos de Rita Lee.
    No entanto, Rita não percebia nada disso, pois seus olhos ficaram cativos da bela cena que vira no vilarejo: havia um bom número de doces meninos nas ruas, a correr; de cima para baixo, de baixo para cima, subiam a rua, gritando, sorrindo. Esta cena trouxe belas recordações para Rita; lembrou a ela, da sua própria infância, quando ela brincava sorrindo, entre os céus esquecidos, onde voavam aves perdidas.

    Mas eis, que pingo a pingo, a chuva chegou no vilarejo, transformando a rua em um espelho d’água, encharcando-a. Um menino que corria, cruzou a rua e caiu. Deixou no chão uma mancha e um pouco de ilusão, mas foi embora cheio de esperança; cheio da alegria infantil, pois no dia seguinte talvez não tenha chuva (que lindo!), terá apenas uma lua inchada subindo, uma nuvem rasgada, uma vida que não se esgota...
    Tiveram todos que correr. Sir Ronaldo, levou Rita Lee até sua casa. A irmã do anfitrião recebeu a ela muito bem. Já a chuva, foi realmente torrencial, durou quarenta minutos, e encharcou tudo. Logo após, a grande lua voltou a reinar no céu soberana.
    – Espero que você não se importe com a simpleza de nosso barracão – Sir Ronaldo falou a Rita. – A porta do barraco é sem trinco, as telhas são de zinco, no entanto, é nosso palco iluminado, entre as palmas febris dos corações... – completou ele, todo bonachão.

    – Agradeço muito a sua cortesia, sem ela não sei o que teria sido de mim, neste temporal.

    – Sinta-se à vontade – disse ele, fazendo uma cortesia a Rita e indo fazer alguma de suas obrigações.

    Sozinha, Rita passou a observar a casa de seu anfitrião. Era realmente muito simples, pelo visto trava-se de uma casa com dois cômodos apenas. Um dos cômodos, onde estavam Sir Ronaldo e sua irmã naquele momento, deveria ser a cozinha, e ali onde ela se encontrava, deveria ser o quarto: o quarto de um, o quarto do outro, a sala de estar, a sala disso, a sala daquilo, e tudo mais. Em um canto da sala, havia um bom numero de roupas dependuradas em uma corda, como se fossem bandeiras agitadas, uma festa de trapos coloridos. Outra coisa que lhe chamou a atenção, foi o teto do barraco; era mesmo de zinco como o anfitrião havia dito, e estava cheio de buracos, pois agora, ela podia ver a luz da lua furando o zinco do telhado, salpicando o chão batido, de inúmeras estrelas. Rita levantou-se, e por um momento sorriu. Ficou caminhando distraída, pisando nos astros que a lua criava ali no chão. Pouco depois a irmã do anfitrião, trouxe um prato quente de sopa para ela. Rita agradeceu – e seu estômago também, pois já fazia muito tempo que ela estava com fome.
    Sir Ronaldo, voltou até onde ela estava.
    Ficou calado por um tempo, e depois perguntou a Rita:
    – E você, o que fazia, sozinha na noite? Você ainda não me respondeu.

    – Eu estava junto de dois amigos, quando apareceu a tropa do rei. Nos pomos a correr, em fuga. No entanto, a tropa nos perseguiu, e acabaram capturando aos dois; só eu consegui fugir.

    – Pobre menina... Pobres meninos, provavelmente, serão enforcados.

    – Não! – Rita respondeu sobressaltada. – Não podemos deixar que isso aconteça... Tua amada foi capturada também não foi? E se ela for para a forca também?


    – Você tem razão! – disse ele pondo-se de pé, e olhando para o vazio. – Não deixarei que nada de mal aconteça a Lindonéia, pois com ela meu coração tinha o cantar alegre de um viveiro!
    – Não se preocupe minha pequena! – ele continuou. – Amanhã, logo pela alvorada nos iremos resgatar aqueles que queremos bem. Meu refrigerador não funciona, mas meu coração é de aço! De aço!!!

    Rita também se levantou – não entendeu nada do que Sir Ronaldo dissera no final de sua frase – mesmo assim, foi abraçar a este seu mais novo amigo e companheiro, nesta estranha aventura pelo país do Baurets.


    O resto da noite, passou sem coisas dignas de serem contadas. E já no outro dia, assim que o sol iniciou seu trajeto no céu, Sir Ronaldo pôs-se de pé. Ele deu corda em um despertador e o pôs para tocar, para que Rita despertasse. Este louco despertador, possuía vida própria; assim que Sir Ronaldo deu-lhe corda, ele logo se pôs a mover e a gritar: “Acordem, acordem! Já era hora de acordar!!! Despertem, despertem! O sol já vai raiar!!!”, enquanto tocava seus sininhos de sons agudos e irritantes. Os ponteiros do louco relógio, eram como bigodes, que ele agitava sem parar. Assim que notou que Rita ainda dormia, ele subiu por sobre ela e ficou andando sobre seu corpo, tocando os irritantes sininhos e gritando sem parar:


    “Acordem, acordem!
    Já era hora de acordar! Triimm, triimm!!!
    Despertem, despertem!
    O sol já vai raiar! Triimm, triimm!!!
    Acordem, acordem!
    Já era hora de acordar! Triimm, triimm!!!
    Despertem, despertem!
    O sol já vai raiar! Triimm, triimm!!!”.



    E foi dessa forma, que Rita Lee despertou, assustada. Espantou-se com aquele despertador maluco que gritava ensandecido e sem parar.
    Vendo que ela já havia despertado Sir Ronaldo falou ao despertador que já podia parar, mas ele continuou sua ladainha. Sir Ronaldo, ordenou que ele se calasse novamente. No entanto, o despertador continuava andando sobre Rita e entoando a ladainha:


    “Acordem, acordem!
    Já era hora de acordar! Triimm, triimm!!!
    Despertem, despertem!
    O sol já vai raiar! Triimm, triimm!!!
    Acordem, acordem!
    Já era hora de acordar! Triimm, triimm!!!
    Despertem, despertem!
    O sol já vai raiar! Triimm, triimm!!!”.




    O ensandecido despertador, não parava, em cima de Rita, que ficou lhe observando sem saber o que fazer. Ela ficou imóvel, até ouvir um forte barulho de disparo, e viu o despertador voar longe, com o impacto de um projétil. Olhou para Sir Ronaldo, e viu que ele estava com um revólver de cano, exageradamente longo, de onde ainda saia fumaça pelo tiro recém disparado.
    Assim que se pôs de pé, Rita foi ver em que estado se encontrava o despertador, depois do “tirambaço” que levara. Estava com um grande furo bem onde se marca as dez horas; o seu bigode, ou melhor, os ponteiros ainda mexiam quase que imperceptíveis, e ele continuava tentando dizer:



    “Acór... acór... tric...
    Despér... Despér... tric...”




    Passado este sobressalto, e após um frugal café da manhã, Sir Ronaldo, com seu indefectível traje negro de aviador, convocou Rita Lee para a difícil missão que teriam que desempenhar. Todavia, não iriam só, Sir Ronaldo tinha a intenção de convocar outros aliados.
    E assim, rumaram eles dois, por entra a mata do bosque. Sir Ronaldo havia pegado uma caixa-de-guerra, e foi tocando, durante todo o trajeto – estava com o espírito preparado para enfrentar a batalha que viria.

    – Sir Ronaldo, pode me dizer aonde iremos? – Rita quis saber, enquanto caminhavam.


    – Iremos à procura de um grande amigo que tenho. Amigo este, muito inteligente e cheio de artimanhas. Creio que será de grande ajuda, o seu auxílio. Ou seria: de grande auxílio, a sua ajuda?

    Rita deu uma boa gargalhada, com a forma com que Sir Ronaldo falou. Ela não via a hora de poder apresentar este novo amigo a seus outros dois fiéis amigos (Arnaldo Baptista, e Sérgio Dias), assim que libertassem a eles. Rita havia simpatizado muito com Sir Ronaldo, e eles seguiam por uma pequena trilha dentro do bosque. Seu amigo continuava a tagarelar e a tocar sua caixa-de-guerra – acordando a todos os animais da mata – e Rita mal lhe prestava atenção, estava mais interessada em observar o bosque, que com a luz da manhã, parecia esplendido a seus olhos.

    – Poxa, pequena Rita! Você não está nem me ouvindo! – disse Sir Ronaldo, quando finalmente notou a desatenção de sua companheira.

    – Desculpe. É que às vezes eu ando meio desligada: às vezes, nem sinto os meus pés no chão...

    – Sei, sei... – disse ele mal-humorado. – Já estamos quase chegando...


    A partir de então, Rita Lee ficou atenta, curiosa em saber aonde iam, e com quem iriam se encontrar.
    Passaram pelo bosque e atingiram o pé de uma colina, que encobria a luz do sol daquela manhã, e onde ela pode ver a sombra e o contorno de um estranho homem, de pé, chapéu na cabeça e com uma arma em cada mão.

    – É ele, – disse Sir Ronaldo – El Justiciero!!!




    (continua...)


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    // Rabiscado por SANDRO CÔDAX
    11:05 AM 4 comentário(s)

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