"Hino Irracional"
Surgiram do Ipiranga nas margens flácidas
Um povo pobre de um brado ignorante.
E a lua da rebeldia em raios foragidos
Morreu no fel da pátria nesse instante.
Se o valor dessa desigualdade
Não queremos conquistar com braço forte
E em teu meio, Ó liberalidade!
Censuras em meu peito, em minha fala
Ó, Pátria zuada, injustiçada!
Alguém nos salve!
Brasil, os morros cheios, um caso vívido
Desamor e desesperança, a terra sofre
Se em teus morros, um garoto atira
A imagem do dinheiro desaparece
Gigante pela própria violência
És bicho (és foda!) correndo atrás de um osso
E a tua corrupção espelha essa zueira.
Terra zuada, entre outras mil!
És tu Brasil!
Uma Pátria zuada
Dos filhos deste solo és mãe senil
Pátria zuada, Brasil!
Um povo pobre de um brado ignorante.
E a lua da rebeldia em raios foragidos
Morreu no fel da pátria nesse instante.
Se o valor dessa desigualdade
Não queremos conquistar com braço forte
E em teu meio, Ó liberalidade!
Censuras em meu peito, em minha fala
Ó, Pátria zuada, injustiçada!
Alguém nos salve!
Brasil, os morros cheios, um caso vívido
Desamor e desesperança, a terra sofre
Se em teus morros, um garoto atira
A imagem do dinheiro desaparece
Gigante pela própria violência
És bicho (és foda!) correndo atrás de um osso
E a tua corrupção espelha essa zueira.
Terra zuada, entre outras mil!
És tu Brasil!
Uma Pátria zuada
Dos filhos deste solo és mãe senil
Pátria zuada, Brasil!
